Revi o filme sobre o filósofo Italiano Giordano Bruno, que havia assistido há certo tempo na sala de aula, quando cursava Ciências Sociais.
Filipe Bruno nasceu em Nola, Itália em 1548 e recebeu o nome de Giordano quando ingressou no convento São Domingos, onde foi ordenado sacerdote.
Inquieto e independente, teve problemas com seus superiores desde o período de estudante e até processo por insubordinação foi instaurado contra ele. Mas, por outro lado, seu talento intelectual despertou a admiração de muitos.
Criticava o pensamento intelectual da época e teve que fugir de Nápoles para Roma e depois para a Suíça, onde estudou o pensamento teológico protestante, que ao final, considerou tão restritivo quanto o dos católicos.
Viveu também na França, conquistou a simpatia de Henrique III. Viajou para a Inglaterra, mas não integrou-se com os docentes de Oxford, tampouco com os Luteranos na Alemanha.
Foi denunciado ao Santo Ofício por seu interesse pela magia.
Bruno era um visionário, alimentava sua filosofia com a teoria de que o universo era infinito, com vida inteligente em outros planetas. Bruno também discorria sobre os poderes extraordinários de seres humanos e ainda, ridicularizava alguns milagres de Cristo e até a virgindade de Maria.
O filme mostra todo o processo e a execução do filósofo, que foi torturado durante oito anos, até ser condenado à morte na fogueira, em 1600. Morreu sem negar seus pontos de vista filosóficos, suas teorias contrárias aos dogmas da Igreja Católica.
A Filosofia de Giordano Bruno
Bruno surgiu num momento de intolerância religiosa e poderia ser considerado um mago-filósofo, que mantinha-se dentro dos limites da ortodoxia cristã. Seu pensamento porém, conduzia à magia sob o pretexto de que é necessário aceitar o diferente, com a riqueza de seus pontos de vista. Uma mistura de filosofia e alquimia.
O pensamento de Giordano Bruno era holistico ( teoria segundo a qual, o homem é um todo indivisível, que só pode ser explicado o físico e psíquico conjuntamente), naturalista e espiritualista.