Eu aqui pela madrugada…Não sou poeta nem insone, nem que não goste de dormir.
Mas eu gosto de ver a noite pela janela…Esse silencio que inquieta e encanta.
A noite silenciosa não me remete à solidão; apenas acomoda algum desassossego que carrego na alma.
A dor que não entendo, chamo de subjetiva, o amor não correspondido chamo de abstrato.
Meu corpo aqui está, meu coração angustiado por um coração distante.
Nada no amor é lógico, não se explica o que se busca.Tantas vezes perdi a fé.
O que é o amor então?
serenidade,
desejo,
paixão,
tesão e
colo?
Mas não queira viver amor assim tão sereno,
não queira sentir amor que não dói…
Por que aí, eu acho que não é amor!
Mês: janeiro 2011
Questões políticas
Decididamente preferiria estar desvinculada das questões administrativas e inteiramente dedicada às questões políticas.
Escolhi esse caminho e gostaria de trilha-lo com independência e convicção.
Incomoda-me a turbulência dos que não se satisfazem com seus afazeres e desfilam pelos corredores repetindo as máximas da sabedoria popular.
É preciso estudar, entender a efervescência singular da transição política, ter paciência com a lentidão dos trâmites. Afinal, sob mês de janeiro, recai o cansaço do ano que findou, a expectativa de novas realizações e sobretudo, o desejo, quase unanime de se promover mudanças.
Os afoitos erram o alvo.