Não há medo nesse silêncio,
Não há palavra contida nem riso abafado.
Fiquei assim… sentei-me no canto da sala. Nosso pensamento que poderia coincidir,
Hoje diverge sem tréguas e sem explicação,
Que consequência pode decorrer da minha ilusão
Se no fundo imperativo manda meu coração?
Não há nada mais que esse silêncio.
Não há o que salvar.
Não reconheço sequer o vulto do que fomos.