Colaboração e competitividade no ambiente de trabalho

Não importa quantas ferramentas temos à mão, não podemos fazer quase nada sozinhos. Independente das tecnologias que usamos, todas as nossas interações ainda dependem de um elemento básico: o outro.
O comportamento humano espalha muitas barreiras à colaboração eficaz, e isso afeta a produtividade, a eficiência no local de trabalho, a harmonia e os resultados de negócios. A colaboração ainda se baseia na interação e no relacionamento humano, que nos permite agir coletivamente, partilhar recursos e talentos para resolver problemas que nenhum de nós pode resolver sozinho. E se a interação humana é o veículo para a inovação, a tecnologia apenas acelera o processo.

As pessoas poderiam ver e ouvir mais uns aos outros, face a face. Quando as reuniões pessoais não são possíveis , fazemos uso da tecnologia e realizamos videoconferência de alta definição, o que de forma alguma substitui a eficiência das discussões presenciais, onde o calor humano é determinante nas nossas relações.
No trabalho a colaboração é focada no desenvolvimento de soluções criativas, que possam melhorar o atendimento, o processo ou um produto. Socializando o resultado das nossas pesquisas, disponibilizando as informações que dispomos, podemos desenvolver soluções viáveis e novas oportunidades.

Nos últimos anos, os empreendedores sociais e dirigentes de organizações sem fins lucrativos têm abraçado o conceito de colaborar para dimensionar e replicar seus programas. Eles reconhecem que podem discutir qualquer assunto, em qualquer lugar do planeta e ter a repercussão desejada.
A cultura da colaboração move uma organização poderosa, a Teach for America, que semanas atrás foi mostrada nas páginas de uma revista. È uma organização de educação sem fins lucrativos, construída sobre uma rede de colaboradores recém-formados que se comprometem a ensinar por dois anos em escolas carentes em 46 regiões dos Estados Unidos, cujo compromisso é melhorar a eficácia através da colaboração, da partilha de estratégias bem-sucedidas em sala de aula e da renovação das estratégias de ensino.

Porém, há regras para que a colaboração se estabeleça de forma harmoniosa. Porque a colaboração entre colegas de trabalho não exclui de forma alguma a competitividade, que exercida com honestidade chega a ser salutar, pois eleva o nível de motivação. Para trabalhar dentro de um processo de colaboração precisamos desenvolver nossa habilidade de discutir e concordar com o que esperamos uns dos outros, precisamos estabelecer regras explícitas de convivência e negociar sempre para que a amizade possa florescer nesse campo competitivo também. È preciso que haja interesse, curiosidade, que se faça perguntas, que se assuma certos riscos, que se respeite as diferenças, pois as pessoas são dotadas de habilidades distintas e um pode valer-se da habilidade do outro para desenvolver o trabalho. Podemos aprender tanto a competir quanto apoiar uns aos outros.

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