Surto de catastrófes

Domingo passado houve grandes manifestações nas principais cidades do mundo, em apoio a Conferência sobre Mudanças Climática, que está acontecendo hoje na sede da ONU em Nova Iorque. Os participantes, entre autoridades, ativistas, personalidades do mundo artístico, indígenas de vários países, inclusive Marcos Terena, de Mato Grosso do Sul, repetiam que se preocupam com as mudanças climáticas porque elas afetam a vida humana nos pontos mais cruciais, como saúde, economia e educação.

Enfim, a cúpula do mundo político e empresarial precisa aproveitar o momento para agir de forma decisiva e mudar seus comportamentos indiferentes e vorazes, que visam respostas imediatas, lucros indecentes em detrimento das práticas vanguardistas de produção sustentável, já disponíveis para todos os setores produtivos.

A questão é mesmo emergencial, segundo especialistas, e não há um plano B quando várias formas de vida estão sendo condenadas a extinção. Espero que o calor da grande manifestação contamine os mais de 120 chefes de Estado e de Governo, esperados para a Conferência, no sentido de canalizar esforço, poderio econômico e mesmo toda retórica que o tema proporciona para estabelecer critérios concretos, medidas de impulso significativo para domar as mudanças climáticas que tem causado certo surto de impropriedade na natureza.

Precisamos de ação rápida para estancar a transição dos cenários para catástrofes, que incluem ondas de calor implacável, secas que afetam regiões metropolitanas importantes, como a cidade de São Paulo; chuvas torrenciais, que causam enchentes. Obviamente muitas outras cadeias são afetadas e eu, sem grande conhecimento, restrinjo-me ao que sinto, vejo e leio sobre o quanto o clima tem sido alterado em toda parte do mundo.

Embora haja uma percepção generalizada de que o consumo e mesmo a adoção de práticas ambientais sustentáveis, implica em aumento de despesas , o que de certa forma confirma-se, pelos preços ainda elevados dos alimentos orgânicos e dos produtos fabricados com baixa emissão de carbono, o discurso é que precisamos reduzir os riscos da mitigação do meio ambiente, fazendo escolhas simples, como não jogar lixo na rua, economizar água e energia em casa e no trabalho, repudiar produtos, cuja fabricação demanda morte de animais, ou  danos à natureza.

Na campanha eleitoral em curso, vê-se nitidamente que houve redução da produção de material gráfico, que logo vira lixo atirado nas ruas, sem pudor, pelos próprios cabos eleitorais. Poderíamos ter zerado esse item se seguíssemos a lei, que proíbe inclusive distribuição de santinhos, adesivos e panfletos em vias públicas. Enfim, todo comportamento no sentido de melhorar a qualidade de vida é bem-vindo, e garantem-nos os ambientalistas que é perfeitamente possível reduzir as agressões ao meio ambiente, criando empregos e produzindo. Dê uma chance ao planeta Terra!

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