Alguns roubam para si pedaços do meu universo, devolvem-me partes que não são minhas. Começa o devaneio. Sinto tremores que não são características dos meus medos, sinto fome e não alimento-me do que sacia a alma, sinto fé em deuses estranhos, sigo caminhos tortuosos que abandonam-me ao meio.
Agora, canto cantos tristes, lúgubres, o sorriso alheio e indefinido acusa-te de causar a maledicência e o torpor.
O colapso das coisas ruins, que atiram estilhaços distantes, não quero.
Deixa-me à minha nugacidade se assim me vês;
Deixa, que eu me estenda para ser caminho, para ser ponte, para ser o que for, desde que bondade!