Estamos sendo silenciados?

Muitos de nós estamos sendo silenciados pelo politicamente correto, embora tenhamos o direito legal de nos expressar sobre o que queremos. Contudo, é inegável a pressão social para não fazermos uso dessa liberdade, uma pressão que, em tese tenta restringir a liberdade real de nos manifestarmos.

Temos que falar e nos posicionar diante das coisas que acreditamos, das doutrinas que professamos, nas quais pensamos frequentemente; mas devemos sempre, nos colocar na posição, pelo menos mental daqueles que pensam diferente.

Não é possível na contemporaneidade limitar ou censurar a vibrante fala ou escrita de quem quer que seja que vá contra as primeiras impressões publicadas. Não é saudável um querer regular o que pensa o outro, querer no rompante da arrogância, doutrinar o pensamento do outro. Não há de haver censura nos comentários caprichosos emitidos sobre os temas do cotidiano; Lava Jato, Moro, VLT, o menino Rhuan ou qualquer tema que afete nosso ambiente social.

Não temos que ser servis e reprodutores de comentários sem graça. O homem não pode mais aceitar restrições, não pode temer o enfrentamento no campo das ideias, embora seja notório a vigilância sobre o posicionamento ideológico, político ou religioso. Vaga sob nós uma grande rede que tudo vê e tudo quer controlar. Mas a sociedade ideal é plural, diversa e não se iguala nos pensamentos e atitudes.

Posicionar os debates atuais em torno dos limites do que podemos falar ou escrever é um argumento tosco. Ninguém pode decidir por outro o que é apropriado e o que deve ser eliminado do discurso público. A tensão que existe deve incomodar os que não aprenderam a ouvir e considerar o outro.

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