7 bilhões de razões para se importar

A população mundial atingiu a marca de 7 bilhões de pessoas na semana passada. O crescimento tem sido de 1,5% ao ano. Em 22 de julho de 1999, o serviço de censo americano anunciou que havíamos atingido o número de 6 bilhões de pessoas habitando o planeta terra. A taxa de crescimento anual atingiu o ponto máximo no final dos anos 60, quando beirava 2,20%. Atualmente a taxa de crescimento está em declínio e deverá cair ainda mais nos próximos anos, mas a população mundial continuará crescendo, porém num ritmo mais lento, comparando-se ao passado recente. Pode-se constatar que a população mundial dobrou em 40 anos e agora há previsão de que levará 42 anos para crescer 50%.
Há uma estimativa interessante que aponta que, desde o surgimento da raça humana, cerca de 106 bilhões de pessoas já passaram pelo planeta terra.

Na aldeia global são faladas cerca de 6.000 línguas, mas mais da metade falam dialetos chineses, inglês, indiano, espanhol, árabe, bengale e português. As crenças se dividem sobretudo entre cristãos, mulçumanos, hindus, budistas e judeus.
No planeta falta água potável, sistemas sanitários adequados, pessoas respiram ar poluído, nem todas as famílias tem eletricidade em casa, nem todas as crianças frequentam escolas, nem todas que frequentam aprendem a ler, num sistema educacional ainda machista, onde mais meninos são ensinados a ler do que meninas.
Temos então 7 bilhões de razões para prestar mais atenção no planeta, para ter mais cuidado um com o outro, atentarmos sobre os efeitos devastadores causados pelo aumento da população em nossas comunidades, respeitar o meio ambiente, observar a disponibilidade de recursos naturais e, mais importante, cuidar mais da saúde e do bem-estar sobretudo das mulheres e suas crianças.

A superpopulação é o maior perigo para o planeta, tanto que as mudanças globais e o aquecimento são insignificantes quando comparado com a explosão do crescimento populacional. Quanto mais estendemos nossas cidades e comunidades, mais nós contribuímos para a extinção de espécies de outras formas de vida.
Os fenômenos da população é aqui bem explicado: Quando a população de uma espécie cresce além da sua capacidade para sustentar sua população, a doença e a fome reduzem a população para um tamanho menor, de modo a torna-la sustentável. No caso da humanidade, nós estamos enfrentando a fome, o desequilíbrio ambiental e devemos enfrentar baixas significativas por causa de conflitos para acessar os recursos cada vez mais escassos.
Temos razão de estar aflitos e com certo medo, disse um pesquisador do Yale School of Forestry and Environmental Studies. O século 21 mal começou e já há 1 bilhão de pessoas mais do que em Outubro de 1999 – com as perspectivas desoladoras para o futuro da energia e abastecimento de alimentos.

É precisamente porque nossa população é tão grande e continua crescendo, que devemos cuidar cada vez mais das novas gerações, que assim como muitos de nós, estão fora de sincronia com a sustentabilidade em suas dietas, em seus modos de se mover, e em seus desejos de manter a temperatura agradável, não importa o que esteja acontecendo lá fora. – Isso não faz de nós pessoas terríveis. Mas, o fato é que, coletivamente, esses comportamentos estão nos movendo para zonas de perigo.
Todos nós temos a responsabilidade e a oportunidade de fazer do mundo um lugar melhor nos próximos anos, inspirar as pessoas a se doarem, promover o diálogo consciente entre diferentes credos, culturas e efetivamente caminhar para a transição. Nada fácil viver num mundo com 7 bilhões de pessoas absolutamente únicas.

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