Em Benjamin Constant, a liberdade deve prevalescer até mesmo perante a igualdade.
Nada deveria impedir o homem de expressar-se livremente. Constant ditava as regras para uma sociedade que se desenhava com pensamento político e teorias econômicas liberais, sem nenhuma restrição ao lucro, à propriedade, ao desenvolvimento e sobretudo, sem nenhum pudor de viver plenamente livre, sem tiranias e sem o terror das revoluções.
O Estado tirânico, de mãos pesadas e preconceituoso deveria sair de cena para dar lugar ao processo de participação e libertação da apatia política e da alienação.
Constant faz crer que a falta de medo abre as perspectivas de organização e de diálogo e o diálogo permanente e a proximidade do cidadão com o Estado, torna-o comprometido com o bem estar da sua comunidade. A politica e o pensamento liberal de Constant criava um sistema concebido para diminuir o fosso que separava o poder da sociedade de massa. Essa sociedade sairia de um momento de apatia politica para dar contribuição sem alienação
( federalismo ).
A politica e o pensamento liberal em si, segundo Benjamin Constant abriria para a participação efetiva do cidadão nos acontecimentos politicos sem medo da repressão, sem a igualdade, como forma de limitar a liberdade de uns. A liberdade seria concebida para ser vivida por todos, mesmo que em muitos momentos, sob os olhos vigilantes do Estado.