Nada. Nenhum evento da vida deve ser ignorado. Há uma estranha e inegável simbiose em tudo que nos acontece. Um fato está intrinsicamente ligado a um problema mal resolvido ou a um caso de sucesso, ao amor que negamos ou ao amor que doamos. É disso que é feito nossos dias.
Um pequeno pedaço de papel jogado na rua. Não. Não é pequeno exemplo de displicência. É falta de educação cidadã, é falta de importar-se com as consequências ambientais que bueiros entupidos podem causar. Falar aos cotovelos é falta de zelo com as palavras, é sobretudo, arrogância de quem pensa que pode sobrepor seu modo rude de agir sobre outros. É bom lembrar sempre que as verdades de uns pouco, ou quase nada dizem a outros.
Civilidade e respeito mútuo são elementos vitais para construirmos uma rede de relações saudáveis, com debates vigorosos, discussões ideológicas, desacordos, sem que isso cause desconforto algum. Dentro desse prisma devemos nos sentir encorajados e encorajar outros a falar, escrever, ouvir, aprender, sem medo da censura, do gatilho pronto a ser puxado pelos que prezam viver nas zonas confortáveis e evitam explorar questões difíceis de confronto.
Mundo pequeno, mentes estreitas não toleram a criação, as perspectivas de exploração do florescimento de ideias novas. Apesar disso, sigamos compromissados com a liberdade, com a controvérsia, com a pluralidade.