O amor não conhece sua profundidade

Nem sempre preciso de planos. Ás vezes é na desordem das palavras não ditas, no coração confuso, na inquieta alma que repousa na profundidade do meu ser, que consigo expressar o meu amor.

Nem sempre preciso de olho no olho. Ás vezes é no afastamento silencioso, na cabeça que pende em desacordo que meus sentimentos conflitantes ameaçam se confessar.

Amo imperfeitamente.

Nem sempre tento tanto. Ás vezes deixo as palavras atenciosas sem importância, e, diante de uma vasta estrada, sigo o caminho estreito e deixo-te partir.

Nem sempre restauro meu coração quebrado. Ás vezes, a temporalidade da vida, tira-me coisas que me haviam sido concedidas. Deixo-as ir. Porque nem sempre tenho planos.

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