Cidadãos ativistas estão mudando o mundo. Se você tem acompanhado as notícias ultimamente, provavelmente deve estar sentindo-se inspirado a iniciar seu próprio movimento de mudança.
O mundo é agora uma rede de inovações interligadas, onde os problemas e soluções são compartilhados em tempo real. Em um mundo de tanto crescimento exponencial e acelerada inovação, embora pareça, o homem não pode ser visto solitário num universo particular. Ele está ligado a uma série de relações, deslocamentos, vizinhanças e crenças. Este poder de conexão revela o que somos capazes de fazer se trabalharmos seriamente para redefinir o crescimento e o desenvolvimento que desejamos. Nesse contexto de novidade não há nenhuma razão para pensar que a política e a economia seriam imunes aos protestos. O povo saiu do bunker e começou a emitir sinais de que quer mudança.
Como é que vamos estender os cuidados de saúde, educação, segurança, inclusão financeira e outros serviços sociais de forma honesta para as populações que mais precisam? No mundo hoje milhões de pessoas são defensores dos direitos humanos e a colaboração entre os meios de comunicação, tecnologia e direitos humanos cria um sistema favorável para a mudança social. Veja só, como uma história pessoal, uma imagem são ferramentas eficazes para interferir e mudar as políticas, leis e comportamentos. Li uma reportagem citando dados de como as imagens feitas por celulares, enviadas para organizações de direitos humanos, reduziu a mobilização de crianças, enviadas como soldados em conflitos armados na República do Congo e ainda colocou na prisão o grande general que os recrutava, conhecido como o “senhor da guerra”. É a coisa certa a fazer, usar os recursos da tecnologia para coibir os abusos. O YouTube em parceria com diversas entidades lançou o canal dos Direitos Humanos, com proteção da identidade dos denunciantes e jornalistas e ativistas do mundo inteiro estão sendo incentivados a doar as imagens colhidas de abusos, corrupção e violência para que sejam publicadas no canal.
Partamos do princípio que ser consciente e honesto compensa e que os valores sociais e morais devem ser trazidos à mesa em todas as circunstancias de negociações. Devemos confrontar as informações que recebemos, confrontar os mundos antagônicos da miséria, da falta de educação e saúde com o mundo da corrupção, do enriquecimento inexplicável e denunciar.
E mesmo a partir desse ponto, há muitos obstáculos no caminho para o avanço social, porque as vezes, o contentamento sonolento de muitos tira o foco do que é realmente urgente e importante. A verdadeira urgência concentra-se em debruçar no polemico tema da reforma política.