Sombra do mal

O homem caminha atento, afoito

Prepara o golpe preciso.

Um olhar sem aviso e fim…

Todos os sentimentos morrem em mim.

Quando as forças colidem

Faço-me fraca,

Porque não sei ser o que abomino

A força bruta, o jogo,

A ignorância, o veneno.

Homens que caminham em disfarces

São sombras do mal que ainda não fizeram.

Nem tudo em mim é sinônimo

Pois que a doçura some,

Meias palavras são pronunciadas

Como ação profilática para afastar o mal.

O que inspira a razão

Nem sempre são motivos reais,

Vez são sutis

Outras, puro caos.

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