O filósofo grego Epicuro aconselhou que devemos nos concentrar no prazer, porque o prazer é essencial à felicidade. Mas ele deixa logo claro, numa carta a um discípulo, que não se refere ao prazer “dos dissolutos e dos crápulas” e sim ao prazer que liberta de desejos e necessidades. Epicuro não é o único a dizer que não devemos tornar a vida mais complicada do que precisa ser. De um modo geral, todas as tradições de sabedoria se concentram em nos ajudar a encontrar tranquilidade ou pelo menos, amenizar o sofrimento.
Na abordagem de Epicuro, encontrar a tranquilidade começa pelo trabalho para domar o medo e ansiedade. Precisamos primeiramente identificar as causas de nossas ansiedades e então precisamos de argumentos para nos mostrar que essas ansiedades são infundadas. De acordo com Epicuro, muitos de nossos medos e ansiedades resultam de não conseguirmos ver as coisas como elas realmente são. O conhecimento de como funciona o mundo acabaria por nos libertar.
É uma questão interessante para contemplar demoradamente: Tenho tudo o que preciso?
Epicuro divide o que precisamos em três categorias: coisas básicas, que é o essencial para nossa sobrevivência física, comida, água, abrigo; é sobre isso, as exigências da natureza. São as coisas naturais e necessárias.
Se você quiser além do mero essencial, o que é perfeitamente razoável, está tudo bem. O desejo por essas coisas cresce a partir dos nossos desejos naturais e básicos, mas vai além de comida, água e abrigo, o que Epicuro chamava de coisas naturais, mas não necessárias.
Depois, há todo o resto: tudo o que presumivelmente pensamos que precisamos para viver uma vida feliz, coisas, antinaturais e desnecessárias.
É desafiador ver que as únicas coisas de que realmente precisamos são “naturais e necessário.\” Todo o resto é mero acessório. Uma vez que sabemos que temos tudo o que precisamos, devemos apreciar intencionalmente o que temos, porque aquele que não se contenta com o pouco que tem, se contenta com nada.
Uma das minhas citações favoritas de Fiódor Dostoiévski aponta para uma ideia semelhante, “a maior felicidade é conhecer a fonte da infelicidade.” Nós precisamos de algum sofrimento para tornar a felicidade possível. E a maioria de nós tem sofrimento suficiente dentro e ao nosso redor de si. Nós não temos que criar, inventar mais dificuldade. A maioria de nós vive vida estressante, indo e vindo e às vezes chegando a lugar nenhum, buscando aprovação e confirmação de outras pessoas sobre nossos atos.
Se existem várias coisas que se interpõem em nosso caminho dificultando o sucesso e a realização, uma delas é a tendência de tornar as coisas mais complicadas do que são, porém se você souber fazer bom uso da lama, poderá cultivar lindas flores de lótus nela, se você souber fazer bom uso do sofrimento, poderá produzir grandes momentos de superação e felicidade, seguindo regrinhas universais de não viver para agradar as pessoas e não ter medo de amar o caminho que está trilhando e a vida que está vivendo – cada passo, cada minuto.
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